Vamos esclarecer um ponto importante no que diz respeito às doulas de equipe? A doula é de ESCOLHA DA MULHER! A equipe obstétrica que assistirá o parto pode até indicar profissionais que confia e tenha afinidade, mas a mulher é quem deve escolher quem vai ter ao seu lado. Isso é até uma questão ética.
Dentro da equipe multidisciplinar, a doula é a única profissional 100% focada no bem estar da gestante e tem atuação INDEPENDENTE. Por não ter nenhuma atribuição técnica na cena do parto, ela consegue dedicar todo o seu tempo para ofertar suporte emocional e físico àquela mulher e não deve estar atrelada a mais ninguém a não ser a gestante.
O profissional / equipe que disser não aceitar trabalhar com doulas que não sejam da equipe está ferindo gravemente o direito de escolha da mulher. Isso foge totalmente do conceito de humanização 👀
Um dos principais pilares para que o trabalho de doulagem flua harmonicamente é o vínculo. E ele só se constrói quando existe tempo e quando rola sinergia entre a mulher e a profissional. Sabe aquela coisa do “santo bater”? Então...
Não adianta nada a doula realizar um trabalho mega bacana, dominar técnicas diferenciadas, mas não ter um perfil que vá ao encontro daquela mulher. Quando não acontece sinergia, não há como construir uma relação de confiança e entrega, âncoras essenciais para se conseguir acessar a gestante quando ela está no meio da partolândia, por exemplo.
Por esse motivo, faço questão de sempre marcar uma primeira conversa pessoalmente, sem comprimisso, para que a mulher tenha a oportunidade de conhecer minha história, ouvir sobre meu trabalho e sentir se dá match entre meu perfil e o que ela busca. Não há problema algum se não rolar. Faz parte do jogo e o que importa, no final das contas, é que ela tenha alguém ao seu lado que vai conseguir auxiliá-la de maneira efetiva
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