Parir no aconchego do lar é, sem sombra de dúvidas, uma experiência ímpar. Não tem sensação melhor que receber a cria no conforto de casa, sem protocolos desnecessários e procedimentos invasivos, e vivenciar o poder do parir fisiologicamente com respeito, protagonismo e familiaridade.
Muitas informações desencontradas e mitos são difundidos acerca do parto domiciliar planejado. No entanto, o acompanhamento prestado para quem planeja parir em casa é reforçado: o pré-natal é feito tanto com a equipe de obstetrizes / parteiras, quanto com a/o obstetra, que pode, inclusive, ser o backup em caso de uma transferência hospitalar se fazer necessária.
O acompanhamento da equipe é totalmente focado na gestante, o que faz com que a assistência prestada seja efetiva e extremamente próxima.
Mas, afinal de contas, quem pode parir em casa?
• Gestações de risco habitual e com pré-natal sem intercorrências;
• Gestações a partir de 37 semanas;
• Bebê em apresentação cefálica (pélvico ou transverso deve nascer no hospital). .
Uma das grandes questões envolvendo o PD é sobre a possibilidade de receber analgesia. Não rola! A anestesia deve ser aplicada em ambiente hospitalar, por um médico anestesista. Há uma série de métodos não farmacológicos para alívio da dor, como banhoterapia, massagens e posicionamentos, que podem aliviar a sensação dolorosa do trabalho de parto. Essa é uma das demandas da doula, inclusive 🥰 #ficaadica
Outra coisa bacana de desmistificar é que não é preciso contratar uma ambulância. Por se tratar de uma gestação de risco habitual, a probabilidade de haver uma intercorrência que demande transferência com ambulância é muito baixa. Em caso de necessidade em ir para o hospital, o transporte pode ser feito com o próprio carro da família. Bom ter esse plano B desenhado, caso necessário aplicar.
O importante, para quem busca um parto em casa, é contar com o respaldo de uma equipe de confiança e ter todas as possibilidades bem planejadas.
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